Aí galere, com quatro anos de atraso pus o Marginal na rede.
Trata-se do documentário que fiz sobre o meu irmão, Shiko, como trabalho de conclusão do curso de jornalismo.
Tá aí, em duas fatias:
E eu também disponibilizei no Overmundo, pra quem quiser baixar, a minha mais recente monografia, um ensaio sobre o programa Recorte Cultural.
Doze pessoas já baixaram. É mais do que alguns livros conseguem vender.
17.5.08
13.5.08
Ouvi falar que é recomendável pular uma linha entre os parágrafos nos textos escritos para a Web. Não sei, acho que se o texto é chato ou não, não é uma linha de espaço que faz diferença.
Ou faz?
Ou faz?
9.5.08
6.5.08
Maio de 68
Uma fábula contada às crianças, tão presente no inconsciente da nação quanto a Revolução Francesa de 1789, a dominação alemã durante a Segunda Guerra, o Louvre, Coco Chanel e o General Charles De Gaulle.
O grande maio francês teve início, na verdade, em março. Exatamente no dia 22, quando 150 estudantes da Universidade de Nanterre ocuparam o escritório da administração local. Poucos dias depois, formariam um grupo anarquista. Entre eles, o rapaz que seria o rosto e a voz de maio: o alemão Daniel Cohn-Bendit. Danny, le Rouge, o comunista que entrou em choque – explosivo – contra o governo francês. O que se seguiu foi um efeito cascata. As universidades entraram em greve. Já em maio, no dia 3, um choque entre policiais e alunos da Sorbonne resulta na prisão de 596 pessoas. Quatro dias depois, trinta mil desfilam pelas ruas da cidade cantando a Internacional Comunista. No dia 10, as coisas pioraram, e surgem as imagens conhecidas. As ruas do Quartier Latin se transformando em pedras amontoadas e usadas em uma espécie de guerrilha urbana. São 60 barricadas. A ação das tropas oficiais têm como saldo 367 feridos graves (251 policiais) e 188 viaturas destruídas. O governo declara que "a desordem é resultado de uma ideologia confusa. Anarquista, Castrista, Maoísta. Tudo se mistura no niilismo dessas pessoas". De Gaulle sabe que esses jovens o querem fora, e os operários se unem a eles no dia 13 com uma greve geral. Uns pedem um novo Estado, seguindo o modelo da China de Mao. Outros, um conselho de operários. Concordavam em um ponto: não desejam capitalismo ou mercado.
No dia 27, os líderes assinaram com o governo o Accords de Grenelle. Em 30, há uma pomposa manifestação pró-De Gaulle, que se refletiria nas eleições do mês seguinte, quando a situação ganhou de lavada, conquistando 3/4 da Assembléia Nacional.
Herança? Para uns, 68 foi a última chance de revolução. Para outros, um grande momento de ingenuidade. Segundo um terceiro grupo, "uma coisa que ninguém sabe ao certo".
*O ex-vermelho Cohn-Bendit é hoje uma liderança do Partido Verde.
*"Terra em Transe", de Glauber Rocha, é um dos filmes que influenciaram o movimento, ao lado de "A chinesa", de Godard, e "Antes da Revolução", de Bernardo Bertolucci.
O grande maio francês teve início, na verdade, em março. Exatamente no dia 22, quando 150 estudantes da Universidade de Nanterre ocuparam o escritório da administração local. Poucos dias depois, formariam um grupo anarquista. Entre eles, o rapaz que seria o rosto e a voz de maio: o alemão Daniel Cohn-Bendit. Danny, le Rouge, o comunista que entrou em choque – explosivo – contra o governo francês. O que se seguiu foi um efeito cascata. As universidades entraram em greve. Já em maio, no dia 3, um choque entre policiais e alunos da Sorbonne resulta na prisão de 596 pessoas. Quatro dias depois, trinta mil desfilam pelas ruas da cidade cantando a Internacional Comunista. No dia 10, as coisas pioraram, e surgem as imagens conhecidas. As ruas do Quartier Latin se transformando em pedras amontoadas e usadas em uma espécie de guerrilha urbana. São 60 barricadas. A ação das tropas oficiais têm como saldo 367 feridos graves (251 policiais) e 188 viaturas destruídas. O governo declara que "a desordem é resultado de uma ideologia confusa. Anarquista, Castrista, Maoísta. Tudo se mistura no niilismo dessas pessoas". De Gaulle sabe que esses jovens o querem fora, e os operários se unem a eles no dia 13 com uma greve geral. Uns pedem um novo Estado, seguindo o modelo da China de Mao. Outros, um conselho de operários. Concordavam em um ponto: não desejam capitalismo ou mercado.
No dia 27, os líderes assinaram com o governo o Accords de Grenelle. Em 30, há uma pomposa manifestação pró-De Gaulle, que se refletiria nas eleições do mês seguinte, quando a situação ganhou de lavada, conquistando 3/4 da Assembléia Nacional.
Herança? Para uns, 68 foi a última chance de revolução. Para outros, um grande momento de ingenuidade. Segundo um terceiro grupo, "uma coisa que ninguém sabe ao certo".
*O ex-vermelho Cohn-Bendit é hoje uma liderança do Partido Verde.
*"Terra em Transe", de Glauber Rocha, é um dos filmes que influenciaram o movimento, ao lado de "A chinesa", de Godard, e "Antes da Revolução", de Bernardo Bertolucci.
4.5.08
Paraíba Masculina Governador Macho Sim Sinhô
Se você ainda não sabe do que eu estou falando, descubra aqui.
1.5.08
Maio de 2008
Resumo
Este ensaio analisa o Recorte Cultural, programa exibido na TV Brasil e apresentado pelo escritor, ator e autor de teatro Michel Melamed. Baseado em uma pesquisa bibliográfica sobre televisão, estética, jornalismo cultural, discute-se o caráter experimental do programa. Melamed é objeto de uma breve investigação biográfica, onde é destacada a relação de sua atuação como artista com a estética do programa. A distribuição de funções na equipe indica um prevalecimento da edição sobre os outros aspectos da produção. São analisadas detalhadamente cinco edições do “Recorte”, de onde se extraem comentários acerca dos vários quadros que constituem o programa. É feita ainda uma reflexão sobre gêneros televisivos e aproveitamento do potencial da televisão enquanto mídia. Por fim, levanta-se a discussão se o "Recorte" apenas aborda e difunde a arte ou se ele também se constitui em um produto de valor artístico.
Este ensaio analisa o Recorte Cultural, programa exibido na TV Brasil e apresentado pelo escritor, ator e autor de teatro Michel Melamed. Baseado em uma pesquisa bibliográfica sobre televisão, estética, jornalismo cultural, discute-se o caráter experimental do programa. Melamed é objeto de uma breve investigação biográfica, onde é destacada a relação de sua atuação como artista com a estética do programa. A distribuição de funções na equipe indica um prevalecimento da edição sobre os outros aspectos da produção. São analisadas detalhadamente cinco edições do “Recorte”, de onde se extraem comentários acerca dos vários quadros que constituem o programa. É feita ainda uma reflexão sobre gêneros televisivos e aproveitamento do potencial da televisão enquanto mídia. Por fim, levanta-se a discussão se o "Recorte" apenas aborda e difunde a arte ou se ele também se constitui em um produto de valor artístico.
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