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6.8.15



Os agradecimentos em geral são uma parte chata e dispensável dos livros, tanto que geralmente os pulo. Mas há suas exceções:


"Sou extremamente grato a todos que contribuíram para que este livro chegasse até suas mãos: meus editores no Brasil, os fabricantes de papel, as gráficas, os motoristas de caminhão, os livreiros... e, é claro, as muitas árvores que deram tudo de si.

Agradeço a todos os escritores, poetas e dramaturgos que nos proporcionaram estas obras de literatura. Muitos sacrificaram liberdade pessoal, bem-estar econômico, sanidade, relacionamentos, fígado e vida para iluminar a condição humana."



25.4.15




Só diga que quer dar tchau quando quiser.

A cidade não quer ser sua mulher.




14.1.15

O Pasquim era foda



Ziraldo vai à casa de Wolinski conversar com ele e o chama de burguês - ofensa equivalente a chamar de filho da puta em 1975 - e este o alfineta de volta. Isso que era entrevista, hoje só tem armazém de secos e molhados.



Ziraldo: Você é essencialmente um desenhista de contestação. Como é que você concilia isso com sua vida extremamente burguesa que eu percebo aqui em sua casa? A ideia que eu tinha de você é que você era um malucão, entende? Um cara largadão. Sim, porque vocês fazem um humor violentíssimo. Não deixam pedra sobre pedra.

Wolinski: Não é verdade. Possivelmente você não lê sempre e com profundidade o Charlie Hebdo.

Ziraldo: Vai falando que eu estou ouvindo. Vai ver, o negócio é mais ou menos por aí mesmo. Ou será que não é?

http://www.memoriaviva.com.br/arquivos/pasquim298_wolinski_marco1975.pdf