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20.5.07

Conectado = estúpido

Você, como eu, já se sentiu particularmente burro e/ ou esquecido enquanto via sites ou falava com alguém no MSN?
Tenham cuidado, pois não é lenda urbana. Deu na Veja:

"Além da produtividade, a capacidade intelectual do profissional viciado em internet está em jogo. Foi o que concluiu um estudo da Universidade de Londres, no qual funcionários testados tiveram redução temporária de até 10 pontos em seu QI, quando sob a distração de e-mails e celulares."

Agora pelo menos você já tem uma desculpa pra dar quando esquecer quem levou o Oscar de melhor figurino ou confundir o Schalke 04 com o Hertha Berlim.

14.5.07

Do inferno ao céu de Suely




No futebol você vai da desolução absoluta à euforia completa em uma semana. Domingo passado, o Botafogo, clube que passei a torcer vendo os jogos pela TV aos 6 anos, perdia o campeonato carioca para o Flamengo num erro do bandeirinha aos 47 minutos do segundo tempo - entre outras circunstâncias emputecedoras.
Pois bem, já na quarta-feira, o mesmo Flamengo caía fora da Libertadores, dessa vez prejudicado pela arbitragem. No futebol, a mão que afaga é a mesma que apedreja.
Na quinta, o Fogão conseguiu eliminar o Atlético-MG e seguir em frente na Copa do Brasil, num jogo dramático até para os padrões do Botafogo. Dessa vez, o alvinegro carioca foi ajudado pela arbitragem. E agora faltam 4 jogos para o título inédito. Nada como um juiz após o outro.

E por falar em ineditismo, o Nacional, clube que eu comecei a torcer vendo os jogos no estádio aos 3 anos de idade, foi campeão paraibano pela primeira vez, sapecando 3 a 0 no Atlético de Cajazeiras. Já o Botafogo ganhou do Inter fora de casa com meio time reserva, pelo campeonato brasileiro. E a derrota do Flamengo em casa por 4 a 2 para o Palmeiras foi a cereja do bolo.

Sim, eu sei que o leitor médio deste blog não gosta de futebol. Mas é que depois que Ailton matou "a pelada", fiquei órfão de um espaço para escrever sobre o esporte bretão. E eu precisava desabafar. Mal aê.

Vou aproveitar e falar de um assunto mais democrático. Ontem terminou o Cineport. Como eu queria sair e não tinha outra opção, fui rever "O Céu de Suely". Prestei mais atenção no tal conceito de "fotografia de luz de poste" de Walter Carvalho. Puta que pariu, como um cara consegue fazer coisas tão diferentes como "O Céu de Suely" e O veneno da madrugada"?
Bem, mas a verdade é que dessa vez o filme mexeu comigo mais do que da primeira. E quando um filme não só resiste a uma segunda avaliação, como ainda melhora, é bom sinal.