Em 1991, uma mulher tailandesa de 57 anos chamada Yooket Paen estava caminhando por sua fazenda quando escorregou em um monte de bosta de vaca, se agarrou em um fio da cerca viva (que mantinha o gado confinado) e foi eletrocutada até a morte. Dias depois de seu funeral, sua irmã estava mostrando aos vizinhos como tinha sido o acidente quando ela também escorregou agarrou o mesmo cabo, e morreu igual a sua irmã.
Dick Shawn (1924-1987) foi um comediante que teve um ataque do coração e morreu durante uma brincadeira que pareceu estranhamente apropriada: estava caçoando dos políticos que em sua campanha diziam clichês como: - "Nunca vou dormir em meu cargo!" - Quando então Shawn caiu de bruços. No começo, o público gargalhou pensando que isso era parte do show, até que em determinado momento um empregado do teatro subiu ao palco, constatou seu pulso e começou a lhe dar os primeiros socorros. Chegaram os paramédicos, e pediram ao público que fossem para casa: Dick não terminou a piada.
Em 1985, para celebrar seu primeiro ano sem ter que lamentar nenhum afogado, os salva-vidas do departamento de recreação de Nova Orleans decidiram fazer uma festa. Quando a festa terminou, um convidado de 31 anos chamado Jerome Moody foi encontrado morto no fundo da piscina do clube.
Homer e Langley Collyer eram arquivistas compulsivos. Os dois irmãos tinham medo de desfazer-se de qualquer coisa, e colecionaram obsessivamente diários e outros lixos em sua casa. Inclusive prepararam armadilhas nos corredores e portas para proteger-se dos intrusos. Em 1947, um telefonema anônimo denunciou que tinha uma pessoa morta na casa dos irmãos, e após enfrentar grande dificuldades para entrar, a polícia encontrou o corpo de Homer Collyer. Duas semanas mais tarde, após a retirada de cerca de 100 toneladas de lixo, finalmente encontraram o corpo de Langley Collyer parcialmente decomposto, a alguns poucos metros além de onde tinham encontrado seu irmão. Aparentemente, Langley estava tentando levar comida para Homer engatinhando sobre os túneis entre pilhas de diários quando disparou uma de suas armadilhas. Dias depois, Homer morreu de fome.
Após a guerra civil norte-americana, o controvertido político Clement Vallandigham, de Ohio, transformou-se num advogado de sucesso que raras vezes perdia um caso. Em 1871 defendeu Thomas McGehan, acusado de disparar contra um tal Tom Myers durante uma disputa num bar. A defesa de Vallandigham baseava-se em que Myers tinha disparado contra ele mesmo ao empunhar sua pistola quando estava ajoelhado. Para convencer o júri, Vallandigham decidiu demonstrar sua teoria. Infelizmente, utilizou por engano uma pistola carregada e terminou disparando contra ele mesmo comprovando a teoria do disparo acidental e conseguindo exonerar seu cliente.
Você encontra mais pílulas de tragicomédia aqui.
29.1.08
23.1.08
Se este fosse um país sério...
...os autores/intérpretes e quem se dispusesse a gravar/executar uma 'canção' como a abaixo transcrita seriam mortos a pedradas em plena praça, com o perdão do trocadilho mas não da justiça.
Eu iria além: quem gosta da mesma devia ter a mesma sorte.
Dormi na Praça
Bruno e Marrone
Composição: Fatima Leão / Elias Muniz
Caminhei sozinho
Pela rua
Falei com as estrelas
E com a lua
Deitei no banco da praça
Tentando te esquecer
Adormeci e sonhei com você...
No sonho, você veio
Provocante
Me deu um beijo doce
E me abraçou
E bem na hora "H"
No ponto alto do amor
Já era dia
O guarda me acordou...
Seu guarda
Eu não sou vagabundo
Eu não sou delinquente
Sou um cara carente
Eu dormi na praça
Pensando nela
Seu guarda
Seja meu amigo
Me bata, me prenda
Faça tudo comigo
Mas não me deixe
Ficar sem ela...
O final é a minha parte favorita. Primeiro, o eu-lírico pede que o guarda "faça tudo" com ele, o prenda, para em seguida implorar que ele o deixe ficar com amada.
Ora, até com um Q.I. de Forrest Gump dá pra perceber a contradição: uma vez preso, como ele poderia desfrutar do amor da companheira?
Haja nonsense.
Eu iria além: quem gosta da mesma devia ter a mesma sorte.
Dormi na Praça
Bruno e Marrone
Composição: Fatima Leão / Elias Muniz
Caminhei sozinho
Pela rua
Falei com as estrelas
E com a lua
Deitei no banco da praça
Tentando te esquecer
Adormeci e sonhei com você...
No sonho, você veio
Provocante
Me deu um beijo doce
E me abraçou
E bem na hora "H"
No ponto alto do amor
Já era dia
O guarda me acordou...
Seu guarda
Eu não sou vagabundo
Eu não sou delinquente
Sou um cara carente
Eu dormi na praça
Pensando nela
Seu guarda
Seja meu amigo
Me bata, me prenda
Faça tudo comigo
Mas não me deixe
Ficar sem ela...
O final é a minha parte favorita. Primeiro, o eu-lírico pede que o guarda "faça tudo" com ele, o prenda, para em seguida implorar que ele o deixe ficar com amada.
Ora, até com um Q.I. de Forrest Gump dá pra perceber a contradição: uma vez preso, como ele poderia desfrutar do amor da companheira?
Haja nonsense.
16.1.08
Vagabundo? Metódico? Gênio?
Esse cara impôs para si uma curiosa missão: em três anos, escutar todos os álbuns citados no livro "1001 discos pra ouvir antes de morrer". No blog, contagem regressiva, comentários e links para baixar os discos.
Você não precisa ler o resto do post. Vá logo comentar ou fazer outra coisa.
Parte enche-lingüiça do post: dia desses tava no PC e escutando a TV, que deixei ligada, quando de repente um portuga dando uma entrevista me chama a atenção. Vou ver quem é o coroa e descubro que se tratava de um rapaz de seus 30 anos, o que me levou a constatar que português inapelavelmente fala como velho, pode ser Cristiano Ronaldo ou Manoel de Oliveira.
Dica cultural.
Esse cara impôs para si uma curiosa missão: em três anos, escutar todos os álbuns citados no livro "1001 discos pra ouvir antes de morrer". No blog, contagem regressiva, comentários e links para baixar os discos.
Você não precisa ler o resto do post. Vá logo comentar ou fazer outra coisa.
Parte enche-lingüiça do post: dia desses tava no PC e escutando a TV, que deixei ligada, quando de repente um portuga dando uma entrevista me chama a atenção. Vou ver quem é o coroa e descubro que se tratava de um rapaz de seus 30 anos, o que me levou a constatar que português inapelavelmente fala como velho, pode ser Cristiano Ronaldo ou Manoel de Oliveira.
Dica cultural.
3.1.08
Paraíba, capital Paraíba
Sessão Especial discute mudança no nome da Capital
A sessão especial para debater a mudança do nome da Capital paraibana, realizada na manhã desta quinta-feira, 29, na Câmara Municipal, foi prestigiada por autoridades e população. Com as galerias e demais dependências da Câmara lotadas, a sessão foi presidida pelo vereador Fuba e teve a participação dos vereadores Tavinho Santos (PTB), Padre Adelino (PSB) e Paula Frassinete (PSB).
A sessão contou também com a participação do presidente do Instituto de Genealogia e Heráldica da Paraíba, João Abelardo Lins; do presidente da Ong Padre Mestre João do Rego, José Flávio da Silva; membros do Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba (IHGP); além de professores, estudantes e estudiosos do assunto.
O arcebispo da Paraíba, dom Aldo Pagotto, não pôde comparecer ao avento, mas enviou correspondência ao vereador Flávio Eduardo Fuba (PSB), autor do requerimento de realização da sessão, apoiando o debate que prevê o retorno do nome Parahyba em substituição à designação João Pessoa.
Na carta enviada a Fuba, dom Aldo Pagotto lamenta não estar presente à sessão especial. No entanto, o arcebispo dá uma contribuição ao debate informando o que muita gente não havia prestado atenção: apesar da mudança do nome, em 1930, a Igreja Católica no estado decidiu manter o nome 'Paraíba' como denominação da circunscrição eclesiástica, que corresponde a Arquidiocese da Paraíba e não Arquidiocese de João Pessoa.
Fonte: http://www.cmjp.pb.gov.br
Não votei em Fuba nem esperava muita coisa dele. Mas sua atuação parlamentar vem me agradando. Não sei que projetos propostos por ele foram aprovados, mas o simples fato de ele levantar discussões como essa já são dignas de elogios. Casas legislativas são espaços para debates, mas nem sempre é o que vemos. A Assembléia Legislativa vive conferindo votos de aplauso e homenagens de mérito duvidoso, como a entrega do título de cidadão paraibano a Collor, por exemplo.
Outra de Fuba que deu o maior bafafá foi a idéia de estabelecer uma cota mínima obrigatória de música local na programação das rádios. Não pegou porque a legislação que rege a radiodifusão é federal... Bom, pelo menos serviu para se discutir o tema.
Agora é a vez do nome da cidade. Eu sou a favor da mudança. Mas mesmo que fosse contra, eu apoiaria o debate, por esclarecer à grande parte da população as circunstâncias em que se deu a mudança de "Paraíba" pra "João Pessoa". Muita gente acha que sempre foi "João Pessoa". Outros nem sabem quem foi o sujeito.
Se houvesse um plebiscito, por exemplo, o assunto ganharia de vez os meios de comunicação e as pessoas estariam aptas a refletir se a figura do então presidente da província e seu trágico fim justificam tamanha honra. Mais ou menos como o plebiscito sobre o sistema de governo de 1992, que ensinou o povo o que era monarquia e parlamentarismo.
Conhecendo a nossa história, o cidadão comum (esse Homer Simpson de que fala William Bonner) poderia se perguntar: "Se o governador fosse assassinado hoje e uma semana depois houvesse uma sessão na Assembléia para mudar o nome da capital para 'Cássio Cunha Lima', eu apoiaria?"
Em tempo: uma enquete realizada pelo site O Informativo sugere que a opção pela mudança do nome, pelo menos entre os mais instruídos, ganha de lavada da permanência de "João Pessoa".
A sessão especial para debater a mudança do nome da Capital paraibana, realizada na manhã desta quinta-feira, 29, na Câmara Municipal, foi prestigiada por autoridades e população. Com as galerias e demais dependências da Câmara lotadas, a sessão foi presidida pelo vereador Fuba e teve a participação dos vereadores Tavinho Santos (PTB), Padre Adelino (PSB) e Paula Frassinete (PSB).
A sessão contou também com a participação do presidente do Instituto de Genealogia e Heráldica da Paraíba, João Abelardo Lins; do presidente da Ong Padre Mestre João do Rego, José Flávio da Silva; membros do Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba (IHGP); além de professores, estudantes e estudiosos do assunto.
O arcebispo da Paraíba, dom Aldo Pagotto, não pôde comparecer ao avento, mas enviou correspondência ao vereador Flávio Eduardo Fuba (PSB), autor do requerimento de realização da sessão, apoiando o debate que prevê o retorno do nome Parahyba em substituição à designação João Pessoa.
Na carta enviada a Fuba, dom Aldo Pagotto lamenta não estar presente à sessão especial. No entanto, o arcebispo dá uma contribuição ao debate informando o que muita gente não havia prestado atenção: apesar da mudança do nome, em 1930, a Igreja Católica no estado decidiu manter o nome 'Paraíba' como denominação da circunscrição eclesiástica, que corresponde a Arquidiocese da Paraíba e não Arquidiocese de João Pessoa.
Fonte: http://www.cmjp.pb.gov.br
Não votei em Fuba nem esperava muita coisa dele. Mas sua atuação parlamentar vem me agradando. Não sei que projetos propostos por ele foram aprovados, mas o simples fato de ele levantar discussões como essa já são dignas de elogios. Casas legislativas são espaços para debates, mas nem sempre é o que vemos. A Assembléia Legislativa vive conferindo votos de aplauso e homenagens de mérito duvidoso, como a entrega do título de cidadão paraibano a Collor, por exemplo.
Outra de Fuba que deu o maior bafafá foi a idéia de estabelecer uma cota mínima obrigatória de música local na programação das rádios. Não pegou porque a legislação que rege a radiodifusão é federal... Bom, pelo menos serviu para se discutir o tema.
Agora é a vez do nome da cidade. Eu sou a favor da mudança. Mas mesmo que fosse contra, eu apoiaria o debate, por esclarecer à grande parte da população as circunstâncias em que se deu a mudança de "Paraíba" pra "João Pessoa". Muita gente acha que sempre foi "João Pessoa". Outros nem sabem quem foi o sujeito.
Se houvesse um plebiscito, por exemplo, o assunto ganharia de vez os meios de comunicação e as pessoas estariam aptas a refletir se a figura do então presidente da província e seu trágico fim justificam tamanha honra. Mais ou menos como o plebiscito sobre o sistema de governo de 1992, que ensinou o povo o que era monarquia e parlamentarismo.
Conhecendo a nossa história, o cidadão comum (esse Homer Simpson de que fala William Bonner) poderia se perguntar: "Se o governador fosse assassinado hoje e uma semana depois houvesse uma sessão na Assembléia para mudar o nome da capital para 'Cássio Cunha Lima', eu apoiaria?"
Em tempo: uma enquete realizada pelo site O Informativo sugere que a opção pela mudança do nome, pelo menos entre os mais instruídos, ganha de lavada da permanência de "João Pessoa".
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