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16.9.10

Domingo passado entrei no campo de um estádio pela primeira vez. O SunRock Festival me proporcionou subir os mesmos degraus que levam os jogadores ao gramado e até sentar no banco de reservas eu sentei (aliás, um festival de rock dentro de um estádio em João Pessoa? Eu tava lá mas ainda acho a coisa surreal... Enfim).

Bem, ter o mesmo ponto de vista dos jogadores é um negócio massa. Impossível não imaginar a torcida ali, cantando o hino do clube, gritando seu nome ou te xingando. E, de dentro, a distância entre o campo e a arquibancada parece bem menor. Dá pra ter a ideia da responsa que é jogar com um mundo de gente ao redor de você, para o bem e para o mal. Explicando melhor: visualize o que é se concentrar com 40 mil pessoas te vaiando. Ou, a instiga de disputar um jogo com esse mesmo coro gritando olé...



O.K. encerro aqui a divagação ludopédica do post. Vamos à "sociológica" (sim, porque de música não entendo bulhufas, só sei que Matanza, principalmente, e Sepultura estiveram ótimas e dizem que o som tava ruim na apresentação do Angra. Pra mim tanto faz, já que aproveitei aquela bosta pra descansar).

Eu esperava um pouco mais de gente. Li no Paraiba1 que no sábado deu 18 mil pessoas pra Scorpions e Cia. No domingo não divulgaram. Mas a matéria diz que a produção pretende uma nova edição ano que vem. Tomara.

Entre os que foram, 99% nunca vi na vida. Deu pra identificar indivíduos de Recife, Campina Grande, Sousa e até torcedores do Botafogo da Paraíba. Foi divertido ver headbangers sincronizados e air guitars brotando a todo instante, por todo lado. Bem como fãs que despertavam (literalmente) e corriam (literalmente) pra perto do palco quando escutavam os primeiros acordes de algum hit (como um cover da pernambucana Terra Prima de Enter Sandman).

Quanto a mim, constatei, polgando, que meu preparo físico tá uma merda depois que tive que interromper as atividades físicas. Pelo menos saí intacto. Ao final do Sepultura (e do festival), conhecidos e recém-conhecidos mostravam narizes e joelhos sequelados. Se não tenho o mesmo fôlego dos mais jovens, pelo menos aprendi que se polga protegendo o rosto com os cotovelos e com as pernas nunca muito próximas pra não desequilibrar.

Não saí machucado mas acertei, sem querer, um murro numa menina. Já tava preparando o pedido de desculpas, quando notei que ela seguiu normalmente na roda, como se nada tivesse acontecido. E, na verdade, não aconteceu mesmo. Tr00.

4 comentários:

ailton disse...

mais surpreendente que um festival de rock em um estádio na PB, é a própria presença de Scorpions, Angra, Sepultura... em solo pessoense. Incrível.

Finalmente alguém resolveu sair de Ivete e Cláudia Leite.

parênteses: teve uma vez, um show de Arnaldo Antunes na Praça Antenor Navarro. E tbm os shows da prefeitura (ou tinha) que eram bonzinhos tbm. Mas daí a um festival de ROCK...

eu disse...

E quando eu tava chegando no Almeidao fui abordado por uma estranha (nos dois sentidos) me indagando se "eu estava sóbrio". Enquanto eu pensava na resposta, ela emendou: "voce viu um carro de apoio do hospital padre ze?"

::: Luís Venceslau disse...

Eu tava nesse do Arnaldo Antunes, lá em 1999. Ele caiu 3 vezes no palco nesse dia, ou se jogou, sei lá.. Foi engraçado.

Falando em pogo e Enter Sandman, uma vez levei um pisão no pé num show do Metallica Cover q eu passei a noite mancando. Foi uma das últimas vezes q entrei na roda..

Laíza disse...

polgar, top palavras engraçadas.